domingo, 14 de novembro de 2010

A única verdade!

Infelizmente ou felizmente não concordo com a idéia da igreja, ou da religião. Comecei a aprender, e a viver tudo o que a Igreja chama de errado, ou de pecado, e descobri que o conceito de pecado varia de uma pessoa, ou de uma instituição para outra. Não me convém, não faço, gostei - estou fazendo!!!

O que a igreja A, tem por pecado, a igreja B, tem por virtude, e com isso elas se denominam donas de uma verdade e donas de Cristo. Se autodeclarar sabedora de uma verdade incontestável que é o que hoje, as igrejas de Deus fazem é simplesmente burrice, e a religião, se acha dona da verdade quando diz isso.

Não acredito que eu precise estar dentro do tempo, para acreditar em Deus, ou para ser salvo. Não necessito professar uma fé coletiva para que ganhe a "salvação", se esta uma vez já foi dada aos santos. Acredito em quase tudo o que a Bíblia ensina, não acredito em tudo, pois existem coisas que o grande teólogo Paulo de Tarso não diz que está certo, e outras que ele diz que está errado, e como Paulo foi santo aos olhos de Deus, acho que ele merece um pouco de crédito.

Eu gosto de ser livre, dizer o que penso e o que acho, e a religião limita isso do homem. Põe nele, rédeas e cabrestos a assuntos que os separa da virtude, e restringe a sociedade a um grupo menos inteirado de tudo, acabando por excluir "o povo que vai morar no céu" dos demais.

Vivo o conceito de Deus, aceito os propósitos do Criador, e acho que de fato, “tudo coopera para o bem daquele que O ama, e que foi chamado de acordo com o seu propósito”, o que me intriga, é o motivo pelo qual o homem insiste em arrancar todo o último vil metal do fiel, (ou cliente, ou adepto, seguidor, de acordo com a igreja) para enriquecer seus cofres. O motivo em que o pastor tem seu carro do ano, casa na praia, e os fiéis que professam a mesma fé não tem. O “negócio-igreja” ficou muito implícito e pouco transparente olhando pelo ponto de vista financeiro. E o “negócio demônio" ficou encarregado de ocupar todas as vias de falhas e buracos ou para emendar aquilo que o cristão ainda não conseguiu, mesmo com tanto esforço e sacrifício.

Nestes últimos quase seis anos, que parei de frequentar o templo igreja, me aprofundei nas teologias dogmáticas, sistemáticas, sociais, pragmáticas e hermenêuticas e descobri muitas verdades que cada uma defende, e seguir uma delas, pela metade eu não tenho interesse. Não deixo de acreditar em Jesus como Salvador, mas não posso negligenciar os ensinamentos errados que a "igreja que se diz do senhor" faz a cada dia, interpretando cada um à sua maneira com retóricas e ensinamentos bonitos, mas vazios de verdade e AMOR, que é a única coisa que interessa e que pode levar alguém ao lugar da Habitação de Deus, seja ele da maneira que for, pois Deus não limita o amor, a nenhuma espécie de pessoa, ele simplesmente o define em 1Coríntios 13.

É isso que eu penso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário