O ano israelita era
composto de festas. Existem três destas festas que merecem destaque.
1ª - A PÁSCOA que era
celebrada como Festa do Pão sem Fermento;
2ª - A festa da
Colheita, que a partir do momento que a Grécia dominou Israel, passou a
chamar-se PENTECOSTES;
3ª - A Festa dos TABERNÁCULOS; (Êxodo 23, 12-20; 34, 20-25).
De uma forma misteriosa como
só a igreja romana sabe fazer e os "pentecas" sabem copiar, os dois primeiros feriados
foram incorporados ao Cristianismo, mas esse último não foi, foi jogado ao esquecimento. Mas esse é assunto para outra discussão...
Bom a Páscoa era
uma festa caseira, Pentecostes (COLHEITA) era uma celebração agrícola,
originalmente, celebrada ainda na roça, ou em qualquer lugar onde se cultivava
o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas.
Depois de muitos
anos, como é natural acontecer em qualquer tradição, essa celebração
foi levada para os lugares de culto, e como particularmente os Israelitas criam
no Deus de Moisés, ela foi transportada para o Templo de Jerusalém, que seria o
mais indicado lugar para receber tamanho acontecimento.
Os relatos que a Bíblia
faz dessa festa, não deixa muito claro, como se dava esse culto ou se havia
algum ritual especifico a ser usado nessa situação, mas com uma leitura apurada e de
forma bem cuidadosa, é possível apanhar alguns resquícios dessa liturgia, que
até 900 dC, tem sido tão secreta.
Tudo começava
quando a colheita se iniciava (Dt 16.9), sempre levando em consideração que a
décima parte da colheita deveria ser para os pobres e estrangeiros (Lv, 23:22).
Em seguida
prosseguia-se com a caminhada ate o local do culto (Ex, 23:17-18).
Acontecia a
Convocação Santa (Lv 23:22). Nessa época ninguém poderia trabalhar porque os
dias de festa eram dias solenes, uma espécie de ação de graças a Deus
que lhes havia proporcionado tamanha fartura, era feito esse resguardo de dias de descanso.
A igreja romana
ainda permanece fazendo ícones parecidos, quando faz ofertas de fruto da terra
durante a lua liturgia da missa.
Quem ainda não viu os acólitos ou coroinhas adentrando com um ramo de trigo, água, terra, etc., é porque não tem ido às missas com frequência – ainda – e é feito um momento de OFERTÓRIO, durante as cerimônias, em que entoam um hino, e cada fiel um oferta a casa de Deus, seu fruto de trabalho. Essa é uma forma de copia mal feita da festa do Pentecoste, porém bem intencionada e inconsciente.
Quem ainda não viu os acólitos ou coroinhas adentrando com um ramo de trigo, água, terra, etc., é porque não tem ido às missas com frequência – ainda – e é feito um momento de OFERTÓRIO, durante as cerimônias, em que entoam um hino, e cada fiel um oferta a casa de Deus, seu fruto de trabalho. Essa é uma forma de copia mal feita da festa do Pentecoste, porém bem intencionada e inconsciente.
Os irmãos (ou
primos, como queiram chamar) evangélicos, vão mais além. Além de fazer o
contrário, que é oferecer a Deus o fruto da terra, PEDEM o fruto da terra dos
irmãos... em forma de dízimos e ofertas alçadas.
Os celebrantes
da festa original, se alimentavam de parte das ofertas que lhes eram
entregues pelos agricultores – já nos nossos dias inverteram-se os papeis, os
celebrantes se alimentam de tudo!
Na festa original, além da ação de graças pelos frutos da terra,
era celebrado a libertação dos escravos do Egito, da terra de servidão, e
sempre apregoavam a obediência aos estatutos do Deus de Moisés que os havia
libertado (Dt 16:12).
A festa de PENTECOSTES da época, não celebrava um mito, mas eram feitas AÇÃO DE GRAÇAS a Deus que criou o mundo e que sustenta
a vida do mundo criado, não tendo um ícone a ser celebrado como hoje é feito no
calendário romano.
Era uma festa de pura AÇÃO DE GRAÇAS, da mesma forma que os americanos celebram por
ocasião do fim de ano, para agradecer pelas bênçãos conseguidas durante o ano que se passou. Esse povo, agradecia a Deus pela terra, pela moradia, pela plantação e pela
colheita. A terra que emanava “leite e
mel”, era motivo de agradecimento e louvor, e todos aqueles que habitavam
em Israel participavam dessa festa, seja ele estrangeiro, visitante ou nativo.
Lá no novo
Testamento, a festa já tem uma conotação diferente. Em Atos dos Apóstolos,
capítulo 2, retrata a festa, como uma multidão reunida em Jerusalém, celebrando a festa -
mesmo após a morte de Jesus – o que significa que não é uma festa Cristã, mas
judaica, em que o próprio Jesus já participava destas festas em seu tempo de
vida humana (não seria possível ele comemorar a sua ressurreição antes de ter morrido). Todas as pessoas, de
qualquer classe social participava da festa, pois era uma festa ecumênica, uma
vez que a terra era produto inerente a todos, independente do que acreditassem.
A etimologia da
palavra tem a seguinte conotação: hag (hebraico) pentecoste (grego) que
significa “fazer um círculo”, que determina o sentido primitivo de reunião
descrito em Êxodo 5:1.
Pentecoste vem do
grego “cinquenta dias após a colheita”, já no nosso dicionário = “cinquenta dias após a páscoa”, pois essa troca de nome
para Pentecostes deu-se a partir do período grego (333 a 63 anos antes de
Cristo), quando os gregos dominaram a cultura mundial.
Ou seja: nem católicos
e nem evangélicos, sabem o que celebram quando estão falado de Pentecostes!
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