domingo, 27 de março de 2011

SERPENTES, RAÇA DE VÍBORAS! COMO ESCAPAREIS DA CONDENAÇÃO DO INFERNO? MT 23:33

Jesus não tinha muita paciência para com os fariseus. Por isso não me vejo obrigado a ter com certas pessoas…

Várias vezes, na Bíblia, Jesus falou grosso, deu chicotadas, chamou o povo de cobras, incrédulos, raça de víboras etc.. etc.. Jesus foi o Filho de Deus, mas nem por isso algumas vezes ele se mostrou mais paciente do que Jó, ou tão bom ao ponto de ser bobo.
No episódio da mulher adúltera por exemplo, ele foi compassivo, cheio de misericórdia e sabedoria, deixando de boca aberta os idiotas preconceituosos que julgavam a coitada e queriam apedrejá-la.

Agora me perguntem porque eu estou escrevendo isso hoje?
Porque presenciei ao fim da tarde, um ato que me deixou totalmente indignado com esse bando de pentecostalistas que se acham perfeitos demais para errar.

Sabemos que existem milhares de milhões de igrejas espalhadas por aí, e cada uma com um nome mais esdrúxulo do que outro. O que não dá e nem tira o direito de cada uma querer buscar a Deus de sua maneira, de uma forma livre, pois vivemos em um país democrático, em que cada um pode expressar a sua opinão sem ser taxado do que quer que seja.
Todos conhecem a Teologia Inclusiva? Se não conhecem, é bom se inteirar, mas como estou de bom humor, vou dar uma pequena explanação: É a teologia adotada por alguns cristãos, inclusive alguns pentecostais. A teologia inclusiva nasceu em 1968, com o Reverendo Troy Perry, fundador da primeira Igreja direcionada para a pregação do evangelho para gays, lésbicas e transgêneros, que prega a inclusão cristã, com uma releitura contextualizada da Bíblia que rejeita o fundamentalismo cristão, afirmando que a Bíblia, de forma alguma, reprova ou condena a afetividade homoerótica, alertando que o evangelho é para todos. É basicamente isso. Mas tem todo um papel teológico por trás que fundamenta a sua crença.

Esse grupo de jovens de uma igreja de nome bem popular na região, onde moro, foi abordado por esses três “cristãos perfeitos, donos do céu”, e foram chamados de um monte de coisas, que agora não me recordo os adjetos, simplesmente porque eles estavam pregando num ponto de ônibus, e convidando pessoas a irem ao culto.
Estes irmãos pentecostais que estavam no ponto são de uma dessas igrejinhas de fundo de quintal, que me recuso a visitar, pois não suporto pastores que mal sabe ler, são pobres de vernáculo e de bíblia e ficam inventando histórias para enganar os incautos. São dessas igrejas que uma irmã sem preparo nenhum de música fica na frente de um grupo de senhoras gordas, balançando as mãos como se fosse regente de coral, quando na verdade não sabe o que é um soprano ou nunca entoou um contralto!

Eu não consegui ficar calado, e precisei intervir no ponto de ônibus junto a esse bando de desordeiros.
Não me recordo ao certo, tudo o que falei, mas sei que disse que eles eram um bando de preconceituosos desavergonhados, que iam para a igreja se esconder detrás da bíblia, mas não passava de um monte de marginais sem caráter, sendo a pior laia de pessoas que podia existir dentro de uma igreja. Os chamei de bandidos disfarçados de cristãos, lhes chamei de fariseus, hereges. Afirmei ainda que iam para a igreja, para encher a barriga com o pão da santa ceia e se embriagar com o vinho, porque tinham vergonha de ir para o bar.

Só não dei as chicotadas como Jesus fez no templo, porque não vi camelôs por perto!
É isso!

[desculpem-me mas estou irado!]

segunda-feira, 14 de março de 2011

“Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador”

Quando Moisés anunciou os mandamentos segundo a lei, tomou sangue dos bezerros e dos bodes e aspergiu o povo, e disse o seguinte:
“Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado… E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue”. Hb 9, 16-28.
Depois disso, eu estive lendo a Carta de Paulo aos Hebreus. Pois mesmo depois de preso, Paulo, o apóstolo, escreveu diversas cartas para diversas igrejas em todo o oriente, com o intuito de abrir o olho para tudo o que ora acontecia com o propósito de converter o povo para o evangelho de Cristo que havia morrido e ressuscitado em Jerusalém. Imagine o quanto é difícil para um povo, conhecer um homem que morre e ressuscita tão rapidamente! O que não poderia passar pela cabeça deles?
Alguém já parou para tentar entender esse fenômeno do ponto de vista racional, em uma nação de cabeça tão pequena como na época em que se matava por uma novilha e se apedrejava alguém porque cometeu adultério?
Paulo falava sobre o testamento, e a morte, fazendo uma analogia com a morte de Moisés, sem herança, e a morte de Jesus com a entrega da remissão dos pecados.
Moisés trouxe do monte ao povo um testamento, e uma promessa… o testamento maior  por meio das tábuas da lei, esculpida pelo dedo de Deus, e a promessa de entrar na terra prometida (ele não entrou – mas também não morreu)!
Como não houve morte, o cumprimento da promessa ainda não havia se concretizado. A promessa de que um filho do povo de Israel viria salvar a todos do pecado e da morte.
Embora Moisés tenha sido filho de Israel, não conseguiu trazer a todos os que esperavam ansiosos, a tão falada salvação. Esse papel foi do verdadeiro herdeiro, também de Israel, e foi preciso morrer para se concretizar os planos de salvação, porque um testamento não existe se o herdeiro não morrer… e só depois da morte é que o testador permitirá que usufruam dos seus bens…
Cristo morreu, há pelo menos dois mil anos e ainda hoje, embora tenhamos herdado a promessa, não herdamos ainda conforme o “testamento de Jesus”, a vida eterna, pois essa iremos herdar somente quando estivermos mortos para o mundo. E não necessariamente acometidos de morte física.
Neste sentido, não podemos nos iludir que essa herança seria para todos, pois na verdade não é. É somente para os que estiverem “mortos” para a carne, pois poderão assim receber a posse do testamento da vida eterna, entregue por Jesus em sua morte, e morte de cruz!

É isso.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Eu serei seu Deus, e eles serão meu povo." Hb 8:10

Naquele tempo o Senhor fez a promessa de herdar uma terra ao povo de Israel por meio de Abraão, e essa promessa foi cumprida quando ele fez o Seu povo adentrar a terra de Canaã.
Hoje Canaã, é chamada de Israel e ocupa uma faixa bem pequena entre o Mar mediterrâneo e o Rio Jordão e é o pedaço de terra mais cobiçado do mundo!

A Terra Santa está em guerra desde sempre, e o povo sofre desde sempre em sua extensão...

Vejamos: Deus mandou um dilúvio para destruir a terra que ele havia criado, porque o povo estava obstinado, e totalmente desobediente.

O fruto da desobediência é o pecado, segundo Gn 3:6 e depois que o Senhor Deus viu que havia destruído uma terra totalmente próspera que Ele havia construído para a habitação da espécie humana, cujo cuidado estava sob Noé, o único homem justo que havia na face da terra, se arrependeu por ter feito isso...

Até onde me consta, Nóe tinha retidão de caráter, íntegro, temente a Deus e não dado a falatórios humanos, e mesmo assim morreu! O que nos faz pensar que seríamos melhores que Noé?

Depois que Deus recuperou a terra do dilúvio, prometeu essa terra a Abraão, e fez a entrega por meio de Arão, visto que Moisés não teve a honra de adentrar a Terra Santa porque ele desobedeceu a Deus.

Você pode ser perguntar: Como que Moisés foi desobediente?

Eu respondo: Quando Moisés tirou água da pedra no deserto, ele não fez como Deus ordenou. A ordem de Deus foi “eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.” Ex 17:6.

Contudo, a história relata que Moisés golpeou a pedra, como que duvidando que sairia água, que até então seria razoavelmente aceitável para um ser humano normal, visto que não é comum sair água de pedras... e depois disso o Senhor entregou a terra ao povo por meio de seu irmão, como relata a história e escondeu o corpo de Moisés (a bíblia não deixa claro com relação a sepultura), mas certamente Ele não enterrou, pois como os mortos não podem voltar à terra, e mais na frente, uns 1600 anos, Jesus viu a Moisés no monte da transfiguração (Mt 17:1) junto com Elias (que foi levado ao céu numa carruagem de fogo 2Reis 2:1).

Agora retorno ao que comecei a falar no começo desta inferência:

ü  Se o povo de Deus, foi naufragado por um dilúvio, depois teve a terra resgatada, mais tarde foi entregue como herança, porque Deus havia se arrependido de ter matado tanta gente inocente em um dilúvio no intuito de acabar com o mal...

ü  Se Deus se arrependeu de ter enviado o dilúvio sobre a terra, não permitiu que Moisés entrasse em Canaã pela desobediência, o que agora nos faz pensar que Deus terá misericórdia dessa nação que a cada dia, se revela mais o fruto da desobediência e dispensadora do mal?

ü  Se o mundo caminha para a própria destruição, que Deus já previsto, [é por isso que a palavra de Deus é clara quando relata que o Senhor virá buscar a Sua igreja (1Cor. 15:52)], penso que, vai ficar aqui tudo o que não presta!

ü  E no entanto como a promessa de Deus foi de: não matar os inocentes, os maus, devem perecer, visto que os bons hão de subir.

Meu conselho é: “Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do Senhor" (Malaquias 4:5), e Elias já veio...

É isso!