sábado, 26 de fevereiro de 2011

HA ESPERANÇA, PARA A ÁRVORE!!!

Muitas vezes, a nossa vida se compara a de uma árvore.
Assim como a árvore, nós também vivemos diferentes estações. Não há como fugir delas.
O inverno talvez seja a estação mais triste. As folhas começam a murchar até caírem completamente. As flores já não existem mais, os frutos desaparecem. O que resta, para quem observa a pobre árvore, são os galhos retorcidos que, uma vez expostos, revelam as imperfeições antes escondidas pela beleza superficial. Mas não devemos nos enganar: aquilo que parece estar matando a árvore na verdade é essencial para sua sobrevivência. Ainda que o inverno esteja rigoroso, seco, sem cor ou perfume, a árvore não está morta. A vida ainda está dentro dela. As forças, antes usadas para embelezar a árvore, agora são gastas para fazê-la crescer, onde ninguém vê, aprofundando suas raízes. Dizem ainda que em muitos lugares onde não há inverno as árvores não produzem frutos.

E assim também acontece conosco. Muitas vezes Deus nos guia até o deserto para ali nos revelar o nosso próprio coração (Deuteronômio 8.2).
Toda a beleza superficial desaparece e passamos a enxergar as nossas próprias falhas e limitações. Nossa justiça própria se revela como um "trapo de imundície" (Isaías 64.6) e nós murchamos como as folhas de uma árvore seca.
As circunstâncias que não podemos mudar e os sonhos que parecem não se realizar nos levam a um estado de desconsolo e desesperança semelhante ao de uma árvore no inverno, adoecendo o nosso coração (Provérbios 13.12).

Muitos se perdem exatamente aí, no inverno de suas vidas.
Mas, em vez disso, podemos nos render ao processo divino de fazer morrer o que é superficial e ganhar vida interior.
São mudanças de valores que fazem parte do nosso crescimento espiritual. O inverno é uma oportunidade de conhecermos a nós mesmos e de sermos transformados à medida  em que conhecemos a Deus intimamente. É no inverno da alma que podemos aprender a dependência total para com o Senhor e a desfrutar o descanso em Sua soberana vontade. É na morte do "eu" que renascemos para uma nova vida: aquela que Deus tem para nós. É na falência de nossas próprias tentativas que passamos a experimentar o braço do Senhor agindo em nosso lugar. É quando não podemos mais segure adiante que Deus nos carrega em Seu colo paterno e, então, podemos chegar onde devemos ir. É na nossa limitação que experimentamos o poder de Deus se aperfeiçoando em nossa fraqueza. É assim que trocamos os trapos da nossa justiça pela obra perfeita e graciosa de Cristo na cruz.

Durante o inverno, podemos simplesmente nos render e orar, "porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus frutos". (Jo 14:7).

É isso.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PASSAPORTES PARA O CÉU.... ou PRO INFERNO!

Essa semana o rádio não noticia outra coisa:
O nosso querido governo autorizou a emissão de 328 passaportes diplomáticos para pessoas que não deveriam tê-los;
Entre esse grupo, tem parentes, irmãos, amigos do ex-presidente,  prefeitos, deputados, senadores e autoridades religiosas... a bela comentarista da CBN não sou me dizer quais os nomes dos "lideres religiosos", mas por pura dedução, já que eu não sou burro e nem nasci ontem, sei que não foi de padre!
Por dois motivos:
A igreja romana, não sente atração por evangelizar fora do país... isso é coisa de evangélico! Certamente foi uns pastores... Eu não vou chutar os nomes, porque depois vão me dizer que eu estava perseguindo e tal e coisa! E ainda que fossem evangelizar fora do país, que vantagem Maria leva? O país como um estado democrático de direito iria aprovar isso?  Du-vi-do!
Lendo no decreto que normatiza o uso do passaporte diplomático, eu não li um artigo do total de 07 que dê direito a "esse povo" ao tal documento.
O artigo 7 diz assim: "Mediante autorização do Ministro de Estado das Relações Exteriores, conceder-se-á passaporte diplomático às pessoas que, embora não relacionadas nos incisos deste artigo, devam portá-lo em função do interesse do País.".
Agora eu pergunto: Se o Brasil é um estado laico, (sem religião oficial), que cargas dágua um líder religioso pode querer com um passaporte diplomático para portá-lo em interesse do país? Ou seria dos pais?  vai ver que estou lendo errado!
Isso é coisa de cristãos que se acham perfeitos demais para errar.
É a mesma coisa que cristãos que seguem metade das leis e não segue o que prega.
É a mesma coisa de ler a lei de Moisés e querer ser salvo por guardá-la.
De uma coisa eu sei... não foi o apóstolo e sua esposa que já ficaram presos, tempo demais para voltar a brincar com a polícia internacional.
Se bem que eu nem gosto daquele povo... onde já se viu uma bispa casar com um apóstolo?
Valha-me Deus...